Como um embaixador que precede uma
alta autoridade, João Batista proclama a iminente vinda do Rei. Mas este
Rei não poderia tomar o Seu lugar entre um povo indiferente a seu estado
pecaminoso. Por essa razão, a pregação de João é
um chamado ao arrependimento. Porém, aos fariseus, que vinham ao batismo
com espírito de justiça própria, ele anunciava o juízo.
Podemos entender por que João
ficou embaraçado quando Aquele, cujas sandálias ele sentia que
não era digno de levar, apresenta-Se para ser batizado. Mas no versículo
15, ouvimos as primeiras palavras faladas por Jesus neste evangelho: "Deixa
por enquanto, porque assim nos convém...". O homem sabia apenas fazer
o mal; por isso convinha permitir que Deus agisse agora por meio de Cristo para
"cumprir toda a justiça" (Romanos 10:3). "Então
ele o admitiu", é o que lemos de João, ainda que fosse ele
quem estava batizando. Não é sempre vantajoso para nós
permitirmos ao Senhor Jesus agir à Sua maneira?
O Senhor Jesus saiu logo da água
visto que não tinha nenhuma confissão a fazer (compare v. 6).
E então os céus se abriram para render-Lhe um duplo testemunho:
o Espírito Santo descendo sobre Ele tal como o óleo da unção
que outrora designava o rei (1 Samuel 16:13). E ouvia-se a mensagem maravilhosa
de amor e de aprovação que recebeu de Seu Pai.
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