Os Abençoados


sábado, 30 de março de 2013

Marcos 6:45-56

Marcos 6:45-56

Na ocasião da primeira travessia do lago (4:35-41), o Senhor Jesus estava com seus discípulos, ainda que dormindo no barco. Aqui a fé dos doze é ainda mais profundamente provada, pois desta vez o seu Mestre não está com eles. Ele subiu ao monte para orar, enquanto eles, a sós na noite, lutam contra o vento e as ondas. Perderam de vista o Senhor Jesus, mas Ele (observe este fato) os vê sobre o mar agitado (v. 48). Próximo do fim da noite, Ele vem até eles (vide Jó 9:8). Quão despreparados estão para O encontrar! Então, com uma palavra, Ele Se dá a conhecer e os tranqüiliza: "Tende bom ânimo! sou eu. Não temais!" (v. 50). Quantos crentes, passando por provas, já no limite das forças e tendo perdido o ânimo, puderam também ouvir a conhecida voz do Senhor recordando-lhes Sua presença e Seu amor!

Ao desembarcar pela segunda vez na terra de Genesaré, o Senhor Jesus é recebido de maneira totalmente diferente de Sua primeira visita. Embora desta vez não se faça menção do homem chamado "Legião", a impressionante acolhida que Lhe foi reservada não podia ser senão o resultado do fiel testemunho daquele homem (vide cap. 5:20). Que o Senhor assim abençoe o nosso testemunho, enquanto esperamos o Seu retorno!








quinta-feira, 28 de março de 2013

Marcos 6:30-44

Marcos 6:30-44

 

Os apóstolos que agora retornam ao Senhor parecem muito ocupados com o que haviam feito e ansiosos para Lhe relatar tudo. O Mestre sabe que eles necessitam agora de um pouco de repouso e preparou-o para eles "à parte, num lugar deserto", junto com Ele. Nós, que mui facilmente fazemos valer a nossa necessidade de descansar, consideremos algumas das condições para que os discípulos desfrutem este repouso:

(1) ele vem depois da atividade na obra do Senhor;
(2)estamos apenas falando de um pouco de repouso, pois o mundo não pode oferecer um repouso duradouro (vide Miquéias 2:10);
(3) é tomado à parte do mundo e não em meio às distrações que ele pode oferecer;
(4)é desfrutado com o Senhor.
Na verdade, é um descanso de curta duração! Já se reúnem as multidões. O Senhor Jesus alimentará as suas almas, mas depois também os seus corpos (Mateus 4:4); porém, antes os discípulos são postos à prova. Eles tinham acabado de Lhe contar tudo o que fizeram e agora, então, era o momento de provar a sua capacidade em vez de despedir a multidão. "Dai-lhes vós mesmos de comer", disse-lhes o Senhor, para fazê-los compreender que todo poder vem d'Ele. Ao mesmo tempo, em Sua graça, Ele concede que eles sejam co-participantes de Seu gesto de bondade. Uma vez mais vemos nEle sabedoria, poder e amor, características do perfeito Servo.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Marcos 6:14-29


O homem com a consciência pesada vive num estado de temor (vide Provérbios 28:1). Quando Herodes, que havia mandado decapitar João Batista, ouve o povo falar de Jesus, aterroriza-se ao pensar que o profeta poderia ter ressuscitado, pois isto significaria que o próprio Deus havia tomado a defesa de sua vítima. Dada essa mesma razão, os homens se espantarão quando Jesus, o crucificado, aparecer nas nuvens (Apocalipse 6:2, 15-17; 11:10-11). 

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Quão bendita é a parte de João, o maior dos profetas, em contraste com o destino desse miserável assassino! Este Herodes é mais covarde que cruel, como foi seu pai, Herodes, o Grande. Débil de caráter, dominado por suas paixões, fazia muitas coisas quando escutava a João, exceto acertar a sua vida segundo a vontade de Deus. Fazer muitas coisas, mesmo as boas, não é suficiente para agradar a Deus. Mas eis aqui que chega "um dia favorável"; sim, favorável para Satanás e para as duas mulheres que ele vai usar. Um banquete, a sedução de uma dança, uma promessa irrefletida, cumprida por causa do orgulho... não é preciso mais que isso para se consumar um crime abominável, pago com os mais horrendos tormentos para a consciência.



segunda-feira, 25 de março de 2013

Marcos 6:1-13

Marcos 6:1-13

E, partindo dali, chegou à sua pátria, e os seus discípulos o seguiram.

E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos?

Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.

E Jesus lhes dizia: Não há profeta sem honra senão na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa.

E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.

E estava admirado da incredulidade deles. E percorreu as aldeias vizinhas, ensinando.

Chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos;

E ordenou-lhes que nada tomassem para o caminho, senão somente um bordão; nem alforje, nem pão, nem dinheiro no cinto;

Mas que calçassem alparcas, e que não vestissem duas túnicas.

E dizia-lhes: Na casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali.

E tantos quantos vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade vos digo que haverá mais tolerância no dia de juízo para Sodoma e Gomorra, do que para os daquela cidade.

E, saindo eles, pregavam que se arrependessem.

E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.

Para os habitantes de Nazaré, o Senhor Jesus era "o carpinteiro". Por trinta anos Ele havia ocultado a Sua glória sob a humilde condição de um artesão interiorano. Tal humilhação é incompreensível para o homem natural, porque este é acostumado a julgar tudo segundo as aparências.

Se foi difícil que o testemunho do Senhor fosse recebido "na sua terra, entre os seus parentes, e na sua casa", quanto mais difícil será para nós testemunhar onde somos conhecidos - com todos os nossos defeitos e com o nosso triste passado. Mas é também ali que os frutos de uma nova vida serão mais evidentes e constituirão a mais eficaz das pregações (Filipenses 2:15). 

Tendo sido chamados no capítulo 3, versículos 13-19, os doze são agora enviados para apregoar o arrependimento. O Senhor "ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, exceto apenas um bordão". A vida deles deve ser uma vida de fé. A cada instante receberão o que lhes é necessário tanto para o serviço como para as suas próprias necessidades. Se tivessem levado provisões, deixariam de ter preciosas experiências, ou até perderiam de vista o vínculo de dependência com o seu Mestre ausente. Mas, por outro lado, as sandálias lhes eram indispensáveis. Elas sugerem aquilo que Efésios 6:15 chama de "a preparação do evangelho da paz". É isto que deve adornar o caminhar de cada crente, pois serve para confirmar a mensagem da graça que ele prega (compare Romanos 10:15).


domingo, 24 de março de 2013

Devocional - Marcos 5:21-43

Marcos 5:21-43

Um dos principais da sinagoga, chamado Jairo, apela ao Senhor Jesus para curar a sua filha. Mas, estando o Mestre a caminho de sua casa, uma mulher, a qual médico nenhum conseguira curar, busca secretamente valer-se de Seu poder. Querido amigo, talvez você já tenha buscado em vários lugares o remédio para purificar o seu estado de miséria moral; o Senhor Jesus hoje ainda está passando perto de você, talvez pela última vez. Faça o mesmo que essa pobre mulher fez: toque na orla de Suas vestes (conforme 6:56)!

A mulher sabe que foi curada e o Senhor sabe também. Mas é necessário que todos ouçam a respeito disso; eis por que o Senhor Jesus quer que ela vença a sua timidez e proclame publicamente "toda a verdade". Desse modo, em resposta a sua fé, ela ainda obtém uma palavra de graça infinitamente mais maravilhosa do que simplesmente a cura física: "Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz" (v. 34).

Nesse meio tempo, a casa de Jairo estava cheia de alvoroço e choradeira (embora esta não fosse muito sincera - vide v. 40). Mas o Senhor Jesus conforta a esse pobre pai com uma palavra que faz dirigir os pensamentos deste homem (e os nossos também) a Deus: "Não temas, crê somente"! (v. 36). Então, mediante outra palavra, "Talita cumi" - expressão tão comovedora que o Espírito até no-la reservou no mesmo idioma falado pelo Senhor - Ele dá a vida de volta à menina, ressuscitando-a! 

Todo dia com Jesus


 

 

sábado, 23 de março de 2013

Devocional - Marcos 5:1-20

Marcos 5:1-20

 E chegaram ao outro lado do mar, à província dos gadarenos.

E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo;

O qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender;

Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões em migalhas, e ninguém o podia amansar.

E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes, e pelos sepulcros, e ferindo-se com pedras.

E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o.

E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? conjuro-te por Deus que não me atormentes.

(Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.)

E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos.

E rogava-lhe muito que os não enviasse para fora daquela província.

E andava ali pastando no monte uma grande manada de porcos.

E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles.

E Jesus logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil), e afogaram-se no mar.

E os que apascentavam os porcos fugiram, e o anunciaram na cidade e nos campos; e saíram muitos a ver o que era aquilo que tinha acontecido.

E foram ter com Jesus, e viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e temeram.

E os que aquilo tinham visto contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado, e acerca dos porcos.

E começaram a rogar-lhe que saísse dos seus termos.

E, entrando ele no barco, rogava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele.

Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti.

E ele foi, e começou a anunciar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos se maravilharam.

O Senhor e Seus discípulos desembarcaram na terra dos gerasenos. A primeira pessoa que encontram é um homem completamente possesso de demônios, que faziam dele um ser selvagem e indomável. Que cena terrível; temos neste homem furioso e louco a figura moral do homem pecador, feito em joguete do diabo, levado e atormentado por suas paixões brutais, habitando no domínio da morte espiritual (os sepulcros). Ele era perigoso aos seus semelhantes e só fazia prejudicar-se a si mesmo. Que horrível estar num estado semelhante - e este é o nosso estado por natureza!

Nós, provavelmente nos teríamos afastado de tal criatura com temor e horror. Mas o Senhor Jesus não Se afasta dele, pelo contrário, vai Se ocupar com este miserável, não para atá-lo com correntes como em vão já tinham tentado os habitantes da cidade, mas para libertá-lo de sua miséria e escravidão.

Porém, desse milagre, essa gente somente viu a perda de seus porcos! Mediante a insistência desse povo de que Se retirasse dali, o Senhor Jesus vai embora, deixa para traz uma testemunha - e quem é ela? "o que fora endemoninhado"! (v. 18). Não é esta a imagem do tempo atual? Rejeitado pelo mundo, Cristo mantém no mundo aqueles que tem salvado e lhes dá a missão de anunciar tudo o que o Senhor fez. Como cumprimos esta missão? (Salmo 66:16).


Todo Dia com Jesus

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quinta-feira, 21 de março de 2013

Devocional - Marcos 4:26-41

A parábola dos versículos 26 a 29, que corresponde à parábola do joio no campo em Mateus 13, apresenta aqui um ensinamento um tanto diferente. O aspecto abordado aqui trata apenas do trabalho de Deus, ao passo que, em Mateus, temos também o inimigo operando, e isto por causa da negligência dos homens, que dormiam. Em nosso versículo 27 o grande Semeador também parece dormir. Mas, na realidade, Ele está atento de dia e de noite à Sua preciosa semente, e a cerca dos cuidados necessários para que cresça até o momento da ceifa. Caros amigos cristãos: às vezes pode parecer-nos que o Senhor é indiferente a nós, que não escuta as nossas orações, que Sua obra é uma causa perdida. Mas ergamos os olhos, tal como o Senhor Jesus convida Seus discípulos a fazer pela fé. Os campos já branquejam para a ceifa (João 4:35).


Ao passar para a outra margem o que corresponde à perigosa travessia por este mundo, os discípulos não estão sós. Tinham levado o Senhor no barco, "assim como estava" (v. 36). Quantas pessoas fazem uma imagem distante e equivocada do Senhor Jesus? "Quem é este?" perguntam os discípulos. Ele é a mesma Pessoa que encerrou os ventos nos Seus punhos, que amarrou as águas na sua roupa (Provérbios 30:4). Se Ele está no barco de  vida, não temos por que temer o naufrágio.

Todo dia com Jesus


quarta-feira, 20 de março de 2013

Romanos, a epístola dos justificados pela fé

A maior e mais profunda epístola do apóstolo Paulo foi a aos romanos. Destaca-se por seu alto nível doutriná­rio. Na esfera da teologia é a mais significativa obra já pro­duzida. Eminentes mestres da Bíblia têm feito declarações que valorizam ainda mais a obra de Paulo e aguçam o inte­resse do leitor.

Cinco importan­tes doutrinas bíblicas são apresentadas na carta e obede­cem a uma ordem cronológica especial, visto a imperiosa necessidade da igreja em Roma. Alguns problemas de or­dem doutrinária obrigaram Paulo a escrever à igreja, para dirimir dúvidas existentes.


O Autor

A melhor maneira de compreender esta carta é conhe­cer o seu autor. Muitos livros têm sido escritos sobre a vida deste grande homem de Deus. Suposições históricas têm sido levantadas para realçar a nobreza deste grande após­tolo. Entretanto, tudo o que se conheceu acerca de Paulo encontra-se no Novo Testamento.

Paulo era judeu de sangue, da tribo de Benjamim (Rm 11.1), e natural de Tarso, na Cilícia. Em Jerusalém, foi fa­riseu zeloso, tendo como mestre o respeitável Gamaliel (At 22.3; 26.4,5). Era conhecido e respeitado por seu zelo extre­mo da religião judaica. Por essa razão, foi implacável per­seguidor dos cristãos antes de se converter ao cristianismo (At 7.58; 8.1; 9.1; 22.4; Gl 1.13; Fl 3.6; 1 Tm 1.13).

Paulo foi contemporâneo de Jesus em sua vida terres­tre, e certamente conhecia a sua fama entre os judeus. Não foi possível provar até hoje que Paulo tivesse conhecido Je­sus pessoalmente, senão pela fama do seu ministério itinerante na Palestina. Na realidade, Paulo o conheceu verda­deiramente no caminho de Damasco. O Senhor já havia ressuscitado e subido ao Pai, quando o implacável "Saulo de Tarso" preparou-se para mais uma investida cruel con­tra os primeiros crentes. Mas foi detido pela poderosa luz do Rei dos reis, Jesus, o Salvador. Uma transformação imediata e regeneradora aconteceu, e ele converteu-se a Cristo (At 9.1,29; Gl 1.11; 2.1).

Acompanhando seus passos nos Atos dos Apóstolos e, posteriormente em suas cartas, descobrimos em Paulo uma personalidade marcante que muito influiu em seu mi­nistério. Há algo de singular neste gigante da Igreja primi­tiva. Características fascinantes desse grande apóstolo se descobrem em cada uma das suas cartas. Estas caracterís­ticas vislumbram num misto de austeridade e ternura, de severidade e flexibilidade, de intransigência e sensibilida­de. Em suma, observamos na alma de Paulo, a lógica e o sentimento. Os seus ensinos são profundos porque encer­ram verdades profundas. Os seus escritos são cristocêntricos e não divagam em superficialidades. Cristo foi seu as­sunto central nos ensinos e pregações. Sua teologia, pro­funda e racional, destaca um cristianismo moralista e põe como ponto alto a pessoa de Cristo.

Às vezes, o estilo de Paulo parece torná-lo duro e in­tratável no que tange à sua intransigência em assuntos doutrinários. Entretanto, ele cultivava a simpatia pessoal ao lembrar nomes, enviando saudações aos amigos con­quistados no campo missionário.

Na verdade, temos muito que aprender da vida deste grande apóstolo. Com indiscutível segurança e sem qual­quer resquício de vaidade, ele nos convida a sermos seus imitadores (1 Co 4.16) e diz: "o que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, é vistes em mim, isso praticai" (Fl 4.9).


Data e Lugar

Não é difícil estabelecer o lugar e a ocasião em que foi escrita a carta. Paulo fazia a terceira viagem missionária é, quando escreveu a carta, estava na próspera cidade de Corinto, capital da província romana de Acaia, no território da Grécia. Depois de ter passado em Éfeso algum tempo, doutrinando e estabelecendo a igreja ali, Paulo foi a Corinto. Por três meses ficou hospedado na casa do fiel amigo Gaio, possivelmente na primavera de 57 ou 58 d.C. Dese­jando voltar a Jerusalém, por considerar ter terminado seu trabalho no Oriente, levantou ofertas das igrejas gentílicas, para ajudar os crentes perseguidos que passavam pri­vações em Jerusalém (Rm 15.25; 1 Co 16.1-14; 2 Co 8.1 e 9.15).

Com o ardor missionário queimando o seu interior, sua visão evangelística ia mais além - à Espanha. No ca­minho para a Espanha, Roma era escala obrigatória, por isso Paulo aproveitou a oportunidade para escrever esta carta aos crentes em Roma, visto que desejava expor a fé cristã, para dirimir as dificuldades doutrinárias existentes na igreja em Roma, das quais Paulo era sabedor.


O Plano da Carta

Numa seqüência espetacular, o escritor destaca al­guns aspectos principais dentro da sua carta. A doutrina da salvação é apresentada dentro de 4 itens essenciais: o teológico (1.18-5.11), o antropológico (5.12-8.39); o históri­co (9.1-11.36); e o ético (12.1-15.33). Esse plano alcança toda a Carta, e contém verdades incontestáveis e irremovíveis.

1. Na esfera teológica (1.18-5.11), Paulo apresenta a condição perdida dos homens, sem a mínima possibilidade de salvação por méritos próprios, tanto para judeus como para gentios. Logo depois, Cristo é a solução, visto que, por sua morte, todos os pecadores podem ser justificados da pena de condenação. O pecador é justificado mediante a obra expiatória de Cristo Jesus. Esta justificação é efetua­da através da fé confessada em Jesus. É a fé sem as obras da Lei. Esta fé introduz o pecador a uma nova vida de santificação e poder.

2. Na esfera Antropológica (5.12-8.39), a vida toma outra perspectiva. A ilustração do primeiro Adão e do se­gundo Adão, coloca o crente de frente à realidade espiri­tual. O primeiro Adão foi vencido pelo pecado, mas o se­gundo Adão venceu o pecado, e venceu por todos os ho­mens. Um novo regime de vida, orientado pelo Espírito Santo.

3. Na esfera Histórica (9.1-11.36), Paulo destaca a questão da rejeição de Israel ao plano divino. A doutrina da salvação é apresentada de maneira explícita. Havia um grupo de judeus cristãos que, amarrado ainda às exigên­cias da religião judaica, queria impor sobre os gentios con­vertidos os mesmos requisitos da lei mosaica. Entretanto, Paulo apresentou a obra salvadora de Cristo com sentido universal, extensiva a todos os homens.

4. Na esfera Ética (12.1-15.33), Paulo mostra algumas implicações do Evangelho para a vida diária. Responsabi­lidades éticas para com a igreja, a família e a vida material são colocadas em destaque. Não pertencemos ao mundo, mas estamos no mundo (Jo 17.11,16). Paulo procura mobi­lizar os crentes para uma vida de santidade total, para um rendimento incondicional a Cristo. As doutrinas da santificação e do serviço cristão são postas em destaque. Aspec­tos morais da vida cristã são tratados com muita proprie­dade por Paulo, tornando imperativa uma maneira de vi­ver santa e piamente.

A Doutrina do Pecado

A doutrina do pecado é apresentada na Carta aos Ro­manos de modo muito realista e numa perspectiva de sua prática. O pensamento moderno tenta salvar o homem pe­cador oferecendo-lhe educação, religião e filosofia, visando com estes intentos moralistas tornar bom o homem mergu­lhado na lama do pecado. Entretanto, a realidade do peca­do é outra. O homem é pecador e indesculpável diante de Deus. Nesta primeira parte do estudo da Carta aos Roma­nos, Paulo, sob a unção do Espírito Santo, como um medico capaz, diagnostica o mal que condena o homem peca­dor, mas apresenta, também, o remédio divino contra esse mal chamado pecado.

Para que tenhamos uma visão mais ampla sobre esta doutrina precisamos conhecer a essência do pecado confor­me a Bíblia a apresenta. Existem palavras no Antigo e no Novo Testamento que mostram as várias facetas do pecado. As línguas originais da Bíblia, o hebraico e o grego, dão-nos vários significados acerca do pecado. Fundamen­talmente, pecado no hebraico é "chatta'th" e no grego é "hamartia" - palavras que dão a idéia do pecado como "um mal moral", mas que, essencialmente, significam an­tes "errar o alvo". Entende-se, então, que o homem foi criado com um alvo específico, mas ao pecar, perdeu esse alvo.

Portanto, nesta carta, a doutrina do pecado é apresen­tada numa teologia realista em que os aspectos negativos e positivos da Justiça de Deus são colocados de modo prático na vida do pecador.
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A Doutrina da Justificação

Ao estudarmos a Doutrina do Pecado (1.18-3.20) des­cobrimos que ninguém pode ser justificado pela justiça hu­mana. Entretanto, é na doutrina da justificação, no texto de 3.21 a 5.21, que o pecador encontra o caminho da justifi­cação, através da obra expiatória de Cristo. No primeiro estado, o pecador está perdido e sem possibilidade alguma de se justificar diante de Deus. No segundo estado, o peca­dor encontra Cristo que o justifica.

É a partir do capítulo 3.21 que o pecador, judeu ou gentio, encontra um novo caminho através dos méritos de Cristo Jesus. É aqui que ele pode ser perdoado e declarado livre da pena do seu pecado, perante Deus.

Justificação significa absolvição da culpa, cuja pena foi satisfeita. Significa ser declarado livre de toda culpa, tendo cumprido todos os requisitos da lei.

Justificação é um termo forense que denota um ato ju­dicial da administração da lei. Esse ato judicial legaliza a situação do transgressor perante a lei e o torna justo, isto é, livre de toda a condenação.

Cristo assumiu a pena do pecador e foi sentenciado em lugar do pecador. Ele sofreu a pena contra o pecador. Cumprida a pena, o veredicto final da justiça divina é a jus­tificação do pecador. Entende-se então que ser justificado não significa que a justiça tenha sido adiada, ou que ela não tenha sido cumprida. Na verdade, Cristo cumpriu toda a justiça exigida contra o pecador, visto que o pecador não podia pagá-la.

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A Doutrina da Santificação

Antes de começar a explicação textual, é preciso com­preender e comparar dois aspectos da salvação, que são: o aspecto legal e o aspecto ético e moral. No aspecto legal es­tá a justificação, que trata da quitação da pena do pecado. Significa que a exigência da Lei foi cumprida. Porém, no aspecto moral, está a santificação que trata da vivência co­tidiana após a justificação. - Como compreender então a relação entre a justificação e a santificação?

Em primeiro lugar, a santificação trata do nosso estado, assim como a justificação trata da nossa posição em Cristo. Observe isto: Na justificação somos declarados jus­tos. Na santificação nos tornamos justos. A justificação é a obra que Deus faz por nós como pecadores. A santificação diz respeito ao que Deus faz em nós. Pela justificação so­mos colocados numa correta e legal relação com Deus. Na santificação aparecem os frutos dessa relação com Deus. Pela justificação nos é outorgada a segurança. Pela santifi­cação nos é outorgada a confiança na segurança.

Em segundo lugar, a santificação envolve, também, o aspecto posicional. Se na justificação o crente é visto em posição legal por causa do cumprimento da Lei, na santifi­cação o crente é visto em posição moral e espiritual. Posicionalmente, o crente é visto nesses dois aspectos aborda­dos que são; o legal e o moral. Legalmente, ele se torna jus­to pela obra justificadora de Jesus Cristo. Moralmente, ele, se torna santo por obra do Espírito Santo.

Em terceiro lugar, é preciso perceber a distinção entre justificação e santificação. A primeira distinção refere-se à justificação como obra definida e realizada. É obra com­pleta e perfeita porque o "Perfeito Justo" (Jesus) realizou esta obra. Porém a santificação é obra do Espírito Santo. É uma obra progressiva à medida da fé de cada crente. A jus­tificação e a santificação se completam, isto é, estão liga­das no propósito da salvação. Não pode haver santificação sem justificação. Mas, se fosse possível apenas a realização da justificação, qual seria a esperança depois dela? Por isso, a santificação é uma obra indispensável e dinâmica na vida do crente justificado.

Em quarto lugar, no capítulo 6.1-11, veremos o pro­cesso espiritual e dinâmico que se efetiva na vida do peca­dor, partindo da justificação para a santificação. Outrossim, a justificação trata da culpa do pecado, enquanto a santificação se preocupa da libertação do poder do pecado. Mais duas coisas devem chamar a nossa atenção quanto à obra de Cristo por nós. Primeiro, a justificação foi realizada por Cristo sem nós (3.21). Segundo, a santificação é transmitida por Cristo para nós (6.3; 8.1).


A Doutrina da Salvação em Relação a Israel

Ao estudarmos a Doutrina da Salvação obedecendo a certa ordem gradual nos capítulos 1 a 8. Entretanto, os capítulos 9,10 e 11 formam um parêntese dentro da seqüência doutrinária, quando o apóstolo Paulo confronta a "sorte de Israel" no plano da salvação. Alguns teólogos di­zem tratar-se de uma "teodicéia", ou seja, a vindicação de Deus, ou a justificação do seu tratamento com Israel.

Esses capítulos formam uma trilogia especial. O capí­tulo 9 trata da soberania divina para com Israel, focalizan­do a "eleição" da nação israelita como "o povo escolhido de Deus" e gira em torno do passado. O capítulo 10 trata da responsabilidade humana de Israel e focaliza a sua re­jeição no presente. O capítulo 11 apresenta a bênção salva­dora para Israel, como resultado da misericórdia de Deus.

Nos três capítulos em estudo notaremos que, no capí­tulo 9, as promessas de Deus são para os fiéis, mediante a fé nele, e não a conformidade exterior à Lei. No capítulo 10, Paulo destaca que é impossível escapar ao fato da culpa do pecado. Portanto, recusar a obra expiatória de Jesus é transgressão total e indesculpável. No capítulo 11, a sal­vação provida por Deus através de Jesus, seu Filho é privi­légio de judeus e gentios.

Extraido da Revista Betel, 2006, Epístolas às igrejas de Cristo

Devocional - Marcos 4:13-25

O Senhor explica a Seus discípulos a parábola do Semeador. Ela é o ponto de partida de todo o Seu ensinamento (v. 13). Na verdade, para entender este ensinamento, é necessário que o Evangelho tenha primeiramente fixado raízes no coração.

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Mesmo que sejamos crentes verdadeiros, devemos acautelar-nos, porque podemos nos assemelhar aos três primeiros terrenos. Pois os esforços de Satanás para arrebatar as boas novas da salvação não se concentram apenas ao primeiro momento em que ela for semeada. Quantas palavras Deus nos tem falado, e o nosso coração ficado insensível porque o nosso contato com o mundo o endureceu, à semelhança do caminho? (vide 6:52). Ou já não temos agido também sob o impulso dos nossos sentimentos, até que uma prova manifeste nossa falta de fé e de dependência do Senhor? (compare v. 17).

Em contraste ao descuido, os muitos cuidados são igualmente nocivos (Lucas 21:34). Juntamente com "a fascinação da riqueza e as demais ambições", eles (os cuidados) podem não somente sufocar a vida espiritual de um filho de Deus, mas também privar o Senhor do fruto que Lhe deveria render (Tito 3:14). "Atentai no que ouvis", adverte o Senhor Jesus (v. 24). Em Lucas 8:18, lemos: "Vede, pois, como ouvis". Sim, como temos acolhido a Palavra divina?


segunda-feira, 18 de março de 2013

Devocional - Marcos 4:1-12

O Senhor Jesus voltou à beira-mar, e ensina as multidões por meio de parábolas, uma linguagem cheia de figuras. A primeira é a do Semeador. O Senhor apresenta-Se aqui como Aquele que traz a boa semente do Evangelho e a difunde no mundo. Embora Ele conheça os corações e saiba como acolherão - ou não acolherão - a verdade, dá a cada um a oportunidade de entrar em contato com a Palavra de vida. Você a acolheu?

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O versículo 12 não deve nos perturbar. Compreendamos que se trata aqui do povo judeu como um todo: não é o caso que o Senhor temesse ver os homens se convertendo e que Se visse obrigado a perdoar os seus pecados! Mas os judeus acusavam o Senhor de ter um demônio, rejeitando assim o testemunho do Espírito Santo. Tal pecado não pode ser perdoado a Israel como um povo (3:29; Romanos 11:7-8, 25). Todos, porém, que desejam falar a sós com o Senhor, acharão lugar "junto dele", hoje como antes, para ouvir a revelação dos mistérios do reino de Deus (vv. 10,11,34; compare Provérbios 28:5). Façamos uso deste grande privilégio e especialmente não nos privemos das reuniões onde podemos estar junto ao Senhor para escutar a Sua Palavra.


domingo, 17 de março de 2013

Devocional - Marcos 3:20-35


O Senhor está sempre disposto a deixar que se acheguem a Ele e, assim, permite à multidão entrar na casa em que estava. Logo a seguir começa a lhes ensinar, nem mesmo tomando tempo para alimentar-se. Sigamos, pois, o exemplo desta incansável devoção e completa abnegação, nós que freqüentemente estamos tão pouco dispostos a abrir as nossas portas aos estranhos, a permitir que nos perturbem ou que a rotina de nossos costumes seja alterada. Lembremos também que um visitante indesejável talvez nos tenha sido mandado para que possamos lhe falar da salvação de sua alma.

Algumas pessoas sentem-se perturbadas acerca do significado do versículo 29. Elas temem haver proferido alguma vez, sem pensar, uma palavra pecaminosa que nunca poderá ser perdoada. Isso é interpretar mal a graça de Deus. "O sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1:7). A blasfêmia contra o Espírito Santo foi o mais terrível pecado do qual o incrédulo povo de Israel se fez culpado. Esse povo atribuiu a Satanás o poder do Espírito Santo do qual o Senhor Jesus estava revestido. Isto era extremamente grave e nem mesmo tinha sentido lógico (v. 26).

No último parágrafo, o Senhor distingue claramente aqueles a quem considera membros de Sua família. Fazer a vontade de Deus era, e ainda é, obedecer ao Senhor Jesus.





sábado, 16 de março de 2013

Marcos 3:1-19


Ocorre uma segunda cura na sinagoga de Cafarnaum e de novo num dia de sábado (1:21). A esse enfermo, cuja mão está ressequida, o Senhor pede que faça precisamente aquilo que é incapaz de fazer. Mas, ao começar a obedecer, ele dá prova de sua fé, e é esta fé que permite ao Senhor curá-lo. Observemos a dureza de coração dos que estão presentes. Em lugar de se alegrarem com o homem que foi curado e admirar o poder do Senhor, esses homens malvados tomam esse milagre como pretexto para tentar matá-LO. Ele, porém, prossegue com Seu ministério de graça, e a multidão, composta praticamente de estrangeiros de Tiro e Sidom (e até de edomitas), continua afluindo a Ele para ouvi-LO e obter a cura.

Depois Ele escolhe doze discípulos e os nomeia "para estarem com ele e para os enviar a pregar" (3:14 - compare com João 15:16). Estar com o Senhor Jesus: que imenso privilégio e, ao mesmo tempo, a condição indispensável para poder ser enviado em seguida. Como executar qualquer serviço sem que antes tenhamos recebido a direção do Senhor? (Jeremias 23:21-22). 

Neste Evangelho, cada um dos doze discípulos é mencionado individualmente, com a finalidade de nos fazer recordar que um servo deve depender direta e pessoalmente de Seu Senhor para receber orientação e ajuda.


quinta-feira, 14 de março de 2013

Marcos 2:18-28

Se a palavra que distingue o Servo perfeito é "imediatamente (ou logo)", a dos judeus incrédulos é "por quê?" (v. 7,16,18,24). Ao ser interrogado acerca do jejum, o Senhor Jesus explica que se trata de uma manifestação de tristeza e que, conseqüentemente, não seria apropriado enquanto Ele estivesse com os Seus. Não devia ser a Sua vinda um motivo de grande alegria para todo o povo, como o anjo havia anunciado? (Lucas 2:10). Então Jesus aproveita esta oportunidade para reforçar o contraste entre as regras e as tradições do Judaísmo com o Evangelho da graça que é disponível gratuitamente, o qual Ele tinha vindo lhes trazer. Por desgraça, o homem - e não só o judeu - prefere as formas religiosas à graça de Deus porque elas lhe permitem gozar de uma boa reputação aos olhos de outras pessoas, ao mesmo tempo em que ele continua fazendo a sua própria vontade. Em contrapartida, o versículo 22 dá a entender que o cristão é um homem completamente renovado. Se seu coração está mudado e é um novo gozo que o preenche agora, seu comportamento exterior deve, necessariamente, ser também transformado.

 

Os fariseus censuravam os discípulos por colherem espigas no dia de sábado. O homem sempre se desvia do propósito que Deus lhe tem dado. O sábado era uma graça concedida a Israel, mas este povo transformou-a em jugo tal que ampliou ainda mais sua escravidão moral, como disse Pedro em Atos 15:10: "um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós".

Todo dia com Jesus




quarta-feira, 13 de março de 2013

Marcos 2:1-17

Na casa em Cafarnaum, o Senhor Jesus Se dá a conhecer, segundo o Salmo 103:3, como Aquele que perdoa todas as nossas iniqüidades e que sara todas as nossas enfermidades. As duas declarações deste Salmo são por Ele cumpridas na vida do paralítico como um testemunho para todos. Sim, Aquele que perdoa os pecados - uma obra espiritual - e que dá uma prova material dessa obra, também curando a enfermidade, só pode ser o Senhor (Jeová), o Deus de Israel.

 
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Os publicanos arrecadavam impostos para os romanos, atividade que lhes proporcionava riqueza (pois lhes tocava uma parte do arrecadado), mas também o desprezo da parte de seus compatriotas. O Senhor, porém, ao chamar Levi e ao aceitar o seu convite para comer em sua casa, mostra que não despreza nem rejeita ninguém. Pelo contrário, Ele veio buscar os pecadores notórios, aqueles que não ocultam o seu estado (1 Timóteo 1:15). Ele Se assenta à mesa com eles, fazendo-Se Amigo deles. Desde a queda, o homem tem medo de Deus e foge d'Ele por estar sua consciência "pesada". Assim, o primeiro esforço de Deus, antes de salvar a Sua criatura, foi aproximar-Se dela e ganhar a sua confiança. Isso é o que o Senhor Jesus fez, ao humilhar-Se a ponto de identificar-Se com o homem miserável a fim de fazê-lo compreender que Deus o ama.


terça-feira, 12 de março de 2013

Marcos 1:29-45


Depois da sinagoga em Cafarnaum, agora é a casa de Simão e André que se torna o cenário de um milagre da graça. O Senhor Jesus está sempre pronto a ser acolhido em nossas casas e a fazer com que experimentemos a Sua libertação, os Seus cuidados. Façamos como os discípulos: digamos a Ele tudo o que nos preocupa! (v. 30). Logo que a sogra de Simão foi curada, ela se apressou em servir ao Senhor e aos Seus seguidores. Não tinha ela diante de seus próprios olhos o maior exemplo de serviço?
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 A noite se aproximava; mas, para um Servo tão consagrado, o dia ainda não terminara. Trouxeram-Lhe os enfermos, e incansavelmente os alivia de sua dor, curando-os. Qual era o segredo desta maravilhosa atividade? De onde o Senhor Jesus estava sempre obtendo a renovação de Suas forças? O versículo 35 nos revela que era de estar em comunhão com Seu Deus. Observe como este Homem perfeito começa o Seu dia (compare com Isaías 50:4): em oração, em comunhão com Deus. E, ao notar que Sua popularidade começa a crescer, deixa a multidão que tão-somente estava curiosa para ver Seus milagres e vai pregar o Evangelho noutra parte.

Mais adiante o Senhor Jesus cura um leproso e lhe diz exatamente como deve dar o seu testemunho, um testemunho segundo as Escrituras (v. 44; Levítico 14). Infelizmente, o homem age segundo seus próprios pensamentos, o que impede a obra de Deus naquela cidade.


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