As sete taças derramadas sobre
a terra recordam as pragas do Egito: feridas, água transformada em sangue,
trevas, rãs, trovões, chuvas de granizo e fogo (veja Êxodo
9:23). Em vez de arrependimento, essas calamidades suscitam blasfêmias
(V. 9,11,21). Contudo, ao Deus justo rende-se um triplo testemunho: dos
vencedores (15:2-4), do anjo das águas (16:5) e do próprio altar
(16:7).
As quatro primeiras pragas atingem
respectivamente as mesmas áreas que as quatro primeiras trombetas (8:7-12).
A quinta alcança "o trono da besta". A sexta prepara "para
a peleja do grande Dia". Finalmente, com o derramar da última taça,
ressoa do trono a grande voz: "Feito está!". Quão
diferente ela é do grito: "Está consumado!" (João
19:30), que nos anunciou o fim da ira de Deus contra o pecado, depois
de Seu Filho ter sorvido na cruz o cálice que merecíamos.
Esses terríveis acontecimentos
estão mais próximos do que pensamos. Que possamos sempre considerar
o mundo como um lugar que vai ser julgado, e ter consciência da horrenda
ira, da qual não escapará. Isto nos preservará da indiferença,
seja para com o mal que está no mundo, seja para com o juízo divino
que o espera.
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