Tendo descido do monte, o Senhor
retoma o Seu serviço de amor, do qual o apóstolo Pedro, testemunha
de todas essas coisas, faria mais tarde um excelente resumo em Atos 10. "Jesus
de Nazaré", diz ele, "andou por toda parte, fazendo o bem e
curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele" (Atos 10:38).
O Senhor encontra uma numerosa multidão falando e discutindo entre eles
mesmos. O objeto de toda essa agitação é um pobre menino
que, apesar de sua tenra idade, sofria de terríveis crises nervosas provocadas
por um demônio. Em vão o pobre pai havia apresentado o caso de
seu único filho aos discípulos, pois eles não puderam expulsar
esse espírito imundo. Antes de o Senhor Jesus operar a libertação
do garoto, Ele apresenta a razão do fracasso deles: incredulidade; porque
"tudo é possível ao que crê". Então, com
lágrimas, esse homem se entrega ao Senhor. Compreende que não
se alcança a fé apenas com um esforço de vontade, e se
reconhece incapaz. Precisamos da ajuda divina não somente para a libertação
propriamente dita, mas até mesmo para pedir por ela.
No versículo 26, o poder demoníaco
manifesta-se ainda uma vez, mas é apenas para que a vitória do
Senhor seja evidente. "Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu,
e ele se levantou" (v. 27).
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